Duquesa de Cambridge está em trabalho de parto

Kate deu entrada no Hospital de Saint Mary às primeiras horas da manhã desta segunda-feira. O bebé será o terceiro na linha de sucessão ao trono.

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A imprensa britânica está acampada em frente ao Hospital de Saint Mary há vários dias. Uma jornalista da NBC aproveita para fazer umas botas para o bebé real REUTERS/Suzanne Plunkett
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Também os populares esperam por novidades à porta do hospital REUTERS/Andrew Winning
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Na expectativa de saber se é menino ou menina, os comerciantes preparam-se para os dois cenários. E a febre chegou a todo o mundo, como a esta loja em Tóquio AFP PHOTO / Yoshikazu TSUNO
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Ao longo da gravidez a duquesa de Cambridge sempre foi discreta nas aparições públicas REUTERS

A duquesa de Cambridge deu entrada esta segunda-feira na maternidade do Hospital Saint Mary, em Londres, e encontra-se em trabalho de parto, anunciou em comunicado o Palácio de Kensington. Kate, de 31 anos, chegou ao hospital às seis da manhã e acompanhava-a o marido, William.

Será o primeiro filho de William e Kate e, se for uma rapariga, fará história como a primeira primogénita a ser herdeira, mesmo que nasça, depois, um irmão. Em Outubro de 2011, o primeiro-ministro, David Cameron, anunciou que os 16 países da Commonwealth tinham dado a necessária aprovação para que o primeiro a nascer seja o herdeiro, independentemente do sexo. Isabel II, a actual monarca, só é rainha porque não teve irmãos, apenas uma irmã.

Das milhentas etapas protocolares para dar a conhecer a existência de mais um herdeiro (o terceiro em linha directa, atrás do avô, o príncipe Carlos, e do pai), algumas vão ser, desta vez, ignoradas.

William e Kate decidiram anular uma boa parte delas, simplificando o processo, utilizando meios de comunicação modernos (e aqui incluiu-se o telefone) e acrescentando de imediato o nome da criança, uma prática pouco usada no passado nos nascimentos reais.


Ainda assim, será seguido um ritual. William concedeu em que Isabel II será primeiro avisada antes de a notícia ser pública. Mas optou por lhe telefonar. Aceitou também que a proclamação a anunciar o nascimento real - assinada pelo ginecologista da rainha Marcus Setchel, tendo este último estado duas semanas de prontidão e com uma escolta policial preparada - seja afixado em Buckingham, mas no momento em que o papel satisfizer a curiosidade de alguns britânicos, já toda a família saberá do nascimento, de que sexo é o bebé  e que nome tem. E no mesmo momento serão enviadas mensagens no Twiter e no Facebook.

Seguem-se as salvas de canhão e as bandeiras hasteadas; pode não parecer, mas esta é a versão simplificada do protocolo.

O protocolo britânico permite que o nome dos recém-nascidos seja conhecido muito depois do nascimento. O nome de William, por exemplo, só foi conhecido ao fim de uma semana, apesar da euforia dos britânicos´, que queriam saber como nomear o primeiro filho nascido de um príncipe de Gales (o título do herdeiro da coroa) em 77 anos. "Havemos de acabar por encontrar um", disse Carlos aos jornalistas no dia 22 de Junho de 1982, um dia após o nascimento; houve divergências sobre o tema e a vontade da princesa de Gales desaparecida terá prevalecido.

O nome de Carlos, o primeiro filho de Isabel II, só foi conhecido do público um mês depois do nascimento; e quando a criança nasceu, o pai, o duque de Edimburgo, estava a jogar squash.

Desta vez, o nome está escolhido - e, mesmo que demore um dia ou dois a ser revelado, já tem título, sua alteza real o príncipe ou princesa de Cambridge; antes da mudança da lei da sucessão, só os rapazes tinham direito ao título de príncipe, as raparigas eram ladies. O mercado de apostas abriu pouco antes da data prevista para o nascimento, que era 13 de Julho, e na frente estão dois nomes: Alexander, se for rapaz, Charlotte, se for menina.

O casal e o seu bebé irão morar no Palácio de Kensignton, onde a ala que ocupam foi remodelada (terá sido gasto um milhão de libras, isto é, mais de um milhão de euros). Mas não de imediato. Quando a criança nascer e tiver alta, Kate irá para casa dos pais, no País de Gales, onde terá a ajuda da mãe por um tempo que não foi determinado. William, depois da licença de paternidade de duas semanas a que tem direito, regressará às funções na Força Aérea.

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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