Seguro diz a Cavaco que só vai para o governo depois de eleições

Uma maioria parlamentar não garante estabilidade e o país precisa de um Governo "coeso" que inspire confiança aos portugueses. Foi a mensagem deixada em Belém pelo líder do PS.

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Enric Vives-Rubio
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O secretário-geral do PS, António José Seguro, insistiu nesta terça-feira de manhã, após encontro com o Presidente da República, na necessidade de o país ir a votos para ter um Governo coeso e com legitimidade para renegociar o programa de ajustamento económico e financeiro com a troika. E reforçou o que já tinha dito: PS só vai para o governo depois de eleições.

 "O PS só voltará para o governo depois de eleições e por vontade dos portugueses", reforçou António José Seguro á saída do encontro com Cavaco Silva, que durou cerca de 45 minutos.

O líder do PS frisou que "não basta uma maioria parlamentar para garantir estabilidade no país, a prova foi o que aconteceu na semana passada".

"O PS só voltará para o governo depois de eleições e por vontade dos portugueses", reforçou Ántónio José Seguro"O PS só voltará para o governo depois de eleições e por vontade dos portugueses", reforçou Ántónio JSeguro transmitiu ainda ao Presidente da República que os problemas do país não se resolvem com "remendos" e que só um novo executivo, com um apoio "muito forte" dos portugueses, tem legitimidade para renegociar as condições do programa de ajustamento económico e financeiro. "Este é o momento de o país ter uma oportunidade para se pronunciar, devolvendo a palavra aos portugueses, de modo a escolherem que caminho querem para Portugal e quem é que desejam para liderar esse caminho", defendeu.

"Só um novo governo tem condições e legitimidade democrática para renegociar um novo acordo para o país", concluiu o líder socialista.

À tarde, o Presidente reúne, a partir das 15h15, com os líderes da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, da Confederação do Comércio e serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, e da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado.
 
 
 

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