Governo português desaconselha viagens não-essenciais ao Egipto

Instabilidade no país justifica alerta, que apenas não se estende às "estações balneares mais importantes do mar Vermelho".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português desaconselha as “viagens não-essenciais” ao Egipto devido à instabilidade que o país vive e que já levou o Exército a depor o primeiro Presidente eleito, Mohamed Morsi.

“O Egipto vive um período político tenso, agravado por um cenário de incerteza económica, pelo aumento da criminalidade e pelos acontecimentos dos últimos dias. Neste contexto, desaconselham-se quaisquer viagens não-essenciais ao Egipto, à excepção das estações balneares mais importantes do mar Vermelho”, lê-se numa divulgada online pela Secretaria de Estado das Comunidades.

A informação alerta ainda para o facto de as manifestações nos grandes centros urbanos poderem “degenerar em actos de violência” e aconselha quem, ainda assim, decida viajar para o país a contactar, antes de partida, o gabinete de Emergência Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) ou, já no Egipto, a Embaixada de Portugal no Cairo.

“Embora a situação se apresente relativamente normalizada nos centros turísticos mais importantes do mar Vermelho, recomenda-se aos cidadãos nacionais que tomem todas as precauções. As deslocações devem realizar-se, sempre que possível, em grupos organizados”, sublinha o texto.
 

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