UGT: “O primeiro-ministro devia pedir a demissão”

Carlos Silva, líder da UGT, diz que Passos Coelho não tem condições para continuar.

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A UGT, liderada por Carlos Silva, considera que o TC decidiu sem ceder a pressões Daniel Rocha

O secretário-geral da UGT foi apanhado de surpresa com a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e defende que “o primeiro-ministro não tem condições para continuar a governar o país e devia pedir a demissão”.

"Parece-me de bom tom que o primeiro-ministor pondere de forma sensata a sua demissão", reforçou.

Carlos Silva defende que, perante a saída do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Governo fica “tremendamente fragilizado”  e o país tem que ir para eleições antecipadas. “É tempo de o Presidente da República entender que estão reunidas as condições para convocar eleições antecipadas”, realçou ao PÚBLICO.

Um quarto de hora antes de ter sido noticiada a saída de Paulo Portas, o líder da UGT esteve reunido com ele para aceitar o convite feito pelo também presidente do CDS para assistir ao congresso dos populares neste fim-de-semana.

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