CGTP arranca na rua a salientar a primeira greve geral num dia de Verão

Arménio Carlos acusa Governo de estar a aproveitar o Verão para “aprovar novos pacotes de austeridade nas costas dos trabalhadores”.

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Arménio Carlos, líder da CGTP Enric Vives-Rubio

O líder da CGTP arrancou com a habitual ronda por empresas e instituições que antecede a greve geral nos Bombeiros Sapadores de Lisboa, em Chelas, que garantem ter tido uma adesão à greve de 100%.

O líder da CGTP dirigiu-se aos “soldados da paz muito mal tratados pelo Governo” com a convicção de que esta greve geral “será uma grande jornada luta”.

Acompanhado por vários sindicalistas que vão andar até de madrugada ao seu lado por empresas, instituições de transportes públicos e hospitais, retomando o trabalho logo às sete da manhã, Arménio Carlos tinha algo de novo a salientar. “Esta é a primeira greve geral desde o 25 de Abril realizada num dia de Verão.”

Depois explicou aos jornalistas a importância deste facto: “O Governo está aproveitar os três meses de Verão para aprovar novos pacotes de austeridade nas costas dos trabalhadores.”

Mas Arménio está seguro de que os trabalhadores vão estar atentos e “não vão permitir novos aumentos de impostos e mais cortes nos salários”. Mas para que “as políticas do Governo não passem”, o líder da CGTP diz que os trabalhadores não podem vir para a rua protestar contra o executivo “quando aparecem câmaras de televisão”: “Tem que ser num dia como este, de greve geral, que todos devem vir para a rua."

Por fim acrescentou que “a luta não é só pelos direitos dos trabalhadores e contra um Governo que está a matar o país”. “É também pela defesa da nossa dignidade, a única coisa que o dinheiro não compra.”
 

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