Aguiar-Branco admite missão de segurança marítima no Golfo da Guiné

De visita a Moçambique o ministro elogiou o desempenho português na missão de combate à pirataria na Somália.

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Aguiar-Branco Daniel Rocha

José Pedro Aguiar-Banco, ministro da Defesa Nacional, admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de uma missão portuguesa de segurança marítima na Costa da Guiné, uma vez que os casos de pirataria nessa zona “estão a aumentar”.

No final de uma visita de três dias a Moçambique, o ministro da Defesa considerou ser necessária, ao nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma “revisão no âmbito do acordo de Defesa que vá ao encontro de uma forma mais operacional de garantir a segurança marítima no Golfo da Guiné”. Numa reunião da CPLP no próximo ano, segundo o governante, “já deve haver ideias mais concretas”.
 
Aguiar-Branco visitou nesta quarta-feira, em Pemba, a fragata portuguesa Álvares Cabral que lidera, desde o início de Abril, a Operação Atalanta de combate à pirataria na costa da Somália. O ministro realçou o sucesso da missão internacional por ter “conduzido aos objectivos desejados”, reduzindo “drasticamente” a pirataria, uma vez que actualmente só existem “dois navios envolvidos em casos com reféns”.
 
O titular da pasta da Defesa acrescentou que a participação portuguesa na missão da União Europeia “honra as Forças Armadas portuguesas”.
 
Para além do combate à pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a bacia da Somália, incluindo a parte Norte do Canal de Moçambique, a Operação Atalanta tem como objectivo assegurar a protecção dos navios do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
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