Fesap contesta legitimidade da decisão sobre subsídios de férias

O contrato colectivo dos trabalhadores da Função Pública está em vigor e a Lei do Subsídio de Férias também, pelo que não é uma deliberação, mesmo que assinada pelo Primeiro-Ministro que as vai suspender disse ao PÚBLICO, nesta quarta-feira, o vice-secretário geral da Fesap, José Abraão.

Em reacção à ordem dada aos serviços e organismos da Administração Pública, para que mantenham os cortes nos subsídios de férias, o dirigente da Frente Sindical da Administração Pública (Fesap), ligada à UGT, defende que “o Governo acaba de cometer um grande disparate”.

“É uma decisão de quem se habituou a incumprir a Constituição da República”, afirma José Abraão, que diz lamentar que “o Governo seja tão lesto na promoção de despedimentos e aumento de horários de trabalho, e lento nesta matéria”

O vice-secretário geral da Fesap saúda a decisão do Governo Regional dos Açores – que decidiu pagar os subsídios de férias em Julho – e todos os dirigentes que já processaram subsídios de férias, lamentando que “só o Governo não percebe que está a criar uma enorme trapalhada e uma enorme injustiça”.
 

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