Primeiro-ministro elogia investigadores portugueses

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Passos esteve presente nos prémios da Santa Casa da Misericórdia Foto: Daniel Rocha

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, elogiou hoje os investigadores portugueses, afirmando que "orgulham todo o país" e que neles está depositada a esperança de melhoria do bem-estar colectivo.

O chefe do executivo PSD/CDS-PP deixou esta mensagem na sessão de lançamento dos prémios de neurociências da Santa Casa da Misericórdia para investigação em neurociências, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

No discurso que encerrou esta cerimónia, Passos Coelho saudou a decisão tomada pela Santa Casa da Misericórdia de "dedicar uma atenção particular às lesões vertebro-medulares, que implicam limitações motoras e fisiológicas, por um lado, e às doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, por outro".

Dirigindo-se ao actual provedor desta instituição, Pedro Santana Lopes, o primeiro-ministro agradeceu-lhe: "Muito obrigado, em nome de todos os portugueses, por ter acrescentado, de forma tão significativa, estas áreas à Santa Casa da Misericórdia."

"Estas bolsas também simbolizam a esperança que colectivamente depositamos nos nossos investigadores. Falo da esperança de que nos tragam respostas para os problemas dos nossos dias. Neste caso, são problemas que nos afectam naquilo que há de mais íntimo e pessoal nas nossas vidas e nas vidas dos que nos são mais próximos. Nos nossos dias, a ciência e a investigação estão num patamar cimeiro, graças ao papel que desempenham na formação do bem-estar colectivo", considerou o primeiro-ministro.

"É, portanto, com confiança que olhamos para os nossos cientistas, na esperança de um horizonte de atenuação do sofrimento humano", prosseguiu.

Passos Coelho concluiu a sua intervenção com "uma palavra especial de congratulação aos investigadores", afirmando que estes, "com o seu trabalho e a sua dedicação, orgulham todo o país" e que "todos eles são indispensáveis para o futuro de Portugal" que está a ser preparado.

Antes, o primeiro-ministro destacou a proposta de lei sobre investigação clínica que foi aprovada em Conselho de Ministros e deu entrada na Assembleia da República este mês.

"Numa palavra, o Governo pretende dar um enquadramento mais adequado às necessidades da ciência e da investigação, tornando ao mesmo tempo mais vinculativos os imperativos da ética na investigação clínica", descreveu.

O primeiro-ministro não prestou declarações aos jornalistas à entrada nem à saída desta iniciativa.
 
 

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