A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) inicia este sábado a “Operação Fátima 2013”, que mobiliza 238 operacionais destinados a garantir a assistência e o socorro aos peregrinos que marcam presença na Cova de Iria até segunda-feira.

A ANPC justifica a operação com a afluência de milhares de pessoas que vão participar na peregrinação dos dias 12 e 13 de Maio e que assinala os 96 anos das aparições marianas.

Durante os três dias, estão disponíveis três postos de socorro e um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica, sendo os operacionais destacados para Fátima apoiados por 76 veículos.

A operação, executada no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS), envolve os corpos de bombeiros do distrito de Santarém, o Serviço Municipal de Protecção Civil de Ourém, a Força Especial Bombeiros da ANPC, o INEM, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Corpo Nacional de Escutas, entre outras entidades públicas e privadas.

Junto ao recinto do Santuário de Fátima, a ANPC irá assegurar, no âmbito do SIOPS, o comando operacional das forças e entidades que integram o dispositivo de resposta, através da instalação de um Posto de Comando Operacional Conjunto, deslocando para o local o Centro Táctico de Comando.

A GNR, por seu lado, está a mobilizar igualmente mais de 200 efectivos para reforçar a segurança em Fátima nestes três dias.

Os efectivos que integram a segunda fase da operação da GNR de apoio ao peregrino ficam responsáveis pela segurança no santuário e na zona envolvente, juntando elementos das operações especiais, investigação criminal, inactivação de engenhos explosivos, manutenção da ordem pública, unidade nacional de trânsito, protecção da natureza, cinotecnia e transmissões.

A peregrinação, na qual se assinalam os 96 anos da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, que será presidida pelo arcebispo brasileiro Orani João Tempesta, terá como tema “A Deus, nada é impossível”. O momento alto será a consagração do pontificado do papa Francisco a Nossa Senhora de Fátima, um pedido que foi feito pelo próprio líder da Igreja Católica ao cardeal-patriarca e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Policarpo.