Líder da distrital de Aveiro não quer coligação com a direita “nem antes nem depois das eleições”

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Pedro Nuno Santos arrancou nesta sexta-feira o Congresso com uma intervenção muito longe do habitual discurso de boas-vindas.

Em Santa Maria da Feira, onde recebeu os restantes socialistas enquanto presidente da Federação Distrital de Aveiro, atacou a “austeridade estúpida” e alertou para uma dívida impagável. E destacou ainda a necessidade do PS “assumir as suas responsabilidades” na presente situação para recuperar “a credibilidade”.

Mas foi ao manifestar a sua “grande preocupação” em relação a alianças com a direita que conseguiu mais palmas dos congressistas. Referindo-se a recentes “apelos a um frentismo de centro”, o deputado sustentou que “não basta não ter Passos Coelho no Governo”: “Não podemos ser o cavalo de tróia do PSD e CDS”, disse Pedro Nuno Santos sobre a possibilidade de uma coligação com os partidos da direita.

Uma resposta ao desafio do secretário-geral há uma semana, em Coimbra, para uma “nova aliança” qure incluísse “progressistas, humanistas, democratas-cristãos e sociais-democratas”. “Nem antes, nem depois das eleições”, defendeu Pedro Nuno Santos.

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