Mexidas na Economia "não têm leitura política", diz Passos

Saída dos fundos estruturais para a tutela do novo ministro-adjunto prende-se com o desenho do novo ciclo 2014/2020.

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Passos Coelho desvalorizou esta sexta-feira as mexidas que efectuou no Governo, em especial a retirada dos fundos estruturais do âmbito do Ministério da Economia.

“Não tem nenhuma leitura política”, afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que isso se deve apenas ao redesenho do novo ciclo dos fundos estruturais 2014/2020.

Na conferência de imprensa que deu no final do encontro com o seu homólogo finlandês, o chefe de Governo afirmou mesmo que “havia desde o início a intenção que esta pasta ficasse na dependência directa do primeiro-ministro”.

Com a saída conjugada do ministro adjunto, Miguel Relvas, e do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, Passos pôde “finalmente” chamar a si esta orientação estratégica. Isto porque o novo ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, se articula directamente com o primeiro-ministro.

Sobre a substituição de Miguel Relvas uma semana depois do seu pedido de demissão, Passos Coelho justificou com o facto de o Governo ter “concentrado os seus esforços na procura de alternativas” ao chumbo do Tribunal Constitucional a algumas medidas do Orçamento do Estado.

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