Fidel Castro avisa Pyongyang a não ir pelo caminho da guerra

Para o antigo líder cubano a situação que se vive na península coreana é “incrível e absurda”.

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Imagem televisiva de Kim Jong-un a exprimentar uma pistola KRT/Reuters

O antigo número um do regime cubano Fidel Castro, que tem 86 anos e transmitiu o poder ao seu irmão Raul em 2006 devido a graves problemas de saúde, rompeu um silêncio de nove meses para aconselhar moderação ao regime de Pyongyang.

Num momento em que a tensão aumenta de dia para dia na península coreana e um dia depois da Coreia do Norte ter avisado as embaixadas estrangeiras no seu território de que não vai garantir a sua segurança em caso de guerra, Fidel Castro aconselhou o jovem líder norte-coreano Kim Jong-un a não ir por aí.

Num artigo de opinião publicado este sábado no jornal oficial Granma e em outros media cubanos, Fidel aconselha a Coreia do Norte a evitar a guerra, considerando que as tensões actuais na península coreana representam um dos “mais sérios riscos” de um conflito nuclear depois da crise dos mísseis em Cuba, em 1962.

“Agora que a Coreia do Norte demonstrou as suas proezas técnicas e científicas, relembramos-lhe os seus deveres para com outros países que foram seus grandes amigos e dizemos que seria injusto esquecer que uma guerra dessas afectaria mais de 70% da população mundial”, escreveu Fidel Castro.

Para o veterano líder cubano a situação actual é “incrível e absurda”.

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