Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) melhorou em Março alcançando os -55,3 pontos (dos -56,3 pontos observados em Fevereiro).

O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários sectores de atividade) recuperou igualmente para os -3,9 pontos.

Em Março, de acordo com o INE, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os sectores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços).

A recuperação do indicador de confiança dos consumidores deveu-se, por sua vez, aos contributos positivos de todas as componentes, com excepção das expectativas da evolução da poupança, destacando-se as perspectivas sobre a evolução da situação económica do país.

A confiança dos consumidores vinha a agravar-se desde Setembro, tendo estabelecido em Dezembro um recorde negativo.

Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que optimistas.

O gabinete de estatísticas europeu também divulgou, esta quarta feita, o indicador do sentimento económico, que aumentou em Portugal, em contraciclo com a tendência na UE. Subiu 0,9 pontos em Março para 82,4, mantendo a tendência de crescimento que se verifica desde Janeiro.

Na zona euro este indicador contraiu 1,1 pontos, para os 90,0 e 6,1 pontos na União Europeia, para os 91,4. Na UE esta é a primeira queda desde Novembro do ano passado.

 

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, o declínio do sentimento económico afectou três das cinco maiores economias da zona euro: França (-1,7), Alemanha (-1,6) e Espanha (-0,9). A Holanda manteve uma relativa estabilidade em Março, em relação a Fevereiro, com uma ligeira contracção de -0,3 pontos, enquanto o sentimento económico em Itália subiu 1,4 pontos.<_o3a_p>