Jorge Jesus: “Não vai ser um Benfica a defender”

O treinador “encarnado” admite que foi “surpreendido” com a lesão de Garay.

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Jesus só pensa em ganhar Jean Pierre Muller/AFP

O Benfica vai a Bordéus jogar a segunda mão dois oitavos-de-final da Liga Europa (quinta-feira às 20h05, SIC) com vantagem mínima, após a vitória (1-0) na Luz. Por isso mesmo, o treinador Jorge Jesus rejeita que os “encarnados” se limitem a defender no terreno dos “girondinos”.

“É uma pequena vantagem, termos ganho 1-0. Mas o Benfica joga sempre com uma ideia de vitória e não é por termos a vantagem de um golo que vamos mudar a nossa ideia de jogo”, apontou Jesus, em declarações reproduzidas pela página oficial do Benfica na Internet. “Vamos defender em vários momentos do jogo mas, em qualquer campo do mundo, somos uma equipa com uma ideia mais ofensiva do que defensiva. Não vai ser um Benfica a defender a maior parte do tempo, a não ser que o Bordéus nos obrigue a isso”, acrescentou.

Jorge Jesus acredita que a equipa francesa vai colocar dificuldades aos seus jogadores, apesar de o Bordéus estar a fazer uma época discreta na Liga francesa. “Vai ser um Bordéus mais forte porque joga em casa e recuperou alguns jogadores que estavam lesionados. É uma boa equipa, apesar de em Portugal ter passado outra ideia por estar em décimo no campeonato francês. Tem excelentes jogadores, todos internacionais”, sublinhou.

“Vamos encarar esta partida como se fosse o primeiro jogo da eliminatória. Vai ser difícil, mas temos de ter capacidade de resposta para seguir em frente”, prosseguiu Jorge Jesus.

Outro assunto abordado na conferência de imprensa de antevisão foi a ausência de Luisão e Garay, o que obrigará o treinador do Benfica a improvisar uma dupla de centrais. “Fomos surpreendidos com a lesão do Garay, mas temos a máxima confiança em todos os jogadores”, admitiu o técnico, não esclarecendo quem vai escolher para o centro da defesa. Jardel será titular, falta saber quem fará dupla com o brasileiro: “A equipa está na minha cabeça, excepto quem jogará no lugar dele [Garay]. A minha dúvida está entre Roderick e Miguel Vítor. Ainda vou analisar os prós e os contras, em função das características de cada um, para decidir”, concluiu.

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