Seguro reúne-se em Bruxelas com Durão Barroso e com candidato alemão Peer Steinbruck

Carta de líder do PS à troika será tema central do encontro com o presidente da Comissão Europeia.

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António José Seguro participa no jantar de 20.º aniversário do Partido Socialista Europeu Enric Viver-Rubio

O líder do PS desloca-se esta segunda-feira a Bruxelas para participar nas comemorações dos 20 anos da fundação do Partido Socialista Europeu (PSE) e tem encontros marcados com Durão Barroso e com o candidato a chanceler alemão Peer Steinbruck.

De acordo com informação de agenda disponibilizada pelo PS, António José Seguro reúne-se com Peer Steinbruck, candidato do SPD a chanceler da Alemanha, pelas 15h locais (menos uma hora em Portugal continental) na sede do PSE.

Para três horas depois está marcada uma audiência entre o líder socialista português e o primeiro-ministro belga, Élio di Rupo.

Às 20h, António José Seguro encontra-se durante quase meia hora com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Segundo fonte do PS, citada pela Lusa, a audiência foi solicitada pelo líder socialista e o tema central será a carta que Seguro enviou esta segunda-feira à troika – Comissão Europeia (liderada por Barroso), Banco Central Europeu (gerido por Mário Draghi) e Fundo Monetário Internacional (dirigido por Christine Lagarde).

Na missiva, o secretário-geral do PS pede que na próxima avaliação, marcada para começar já dentro de uma semana, no próximo dia 25, seja tida em conta a situação real do país e não apenas o que está escrito no memorando de entendimento. “A próxima avaliação é crucial para a vida dos portugueses”, realça Seguro, defendendo que as três instituições “devem enviar a Portugal responsáveis políticos com capacidade de decisão”.

À noite, Seguro participa no jantar do 20.º aniversário do Partido Socialista Europeu, constituído por 32 partidos socialistas de 29 países europeus. Na comemoração marcam presença, além do líder do PSE, Sergei Stanichev; o líder parlamentar dos socialistas europeus, Hannes Swoboda; e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
 
 
 

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