Vítor Pereira, treinador do FC Porto: “Devíamos ter concretizado metade das situações que tivemos. Tentámos marcar de todas as formas e feitios, mas não foi possível.”

“O Olhanense apanhou-se em vantagem muito cedo e depois fechou-se. Fomos desperdiçando ocasiões e infelizmente perdemos dois pontos numa altura em que não estávamos à espera. Esperava ficar isolado na liderança do campeonato.”

“Houve mérito do Olhanense, que trabalhou muito, e algum demérito, alguma falta de sorte da nossa parte na finalização. Tudo fizemos, mas não foi possível. Há que continuar a trabalhar.”

Manuel Cajuda, treinador do Olhanense: “Perante as dificuldades, penso que os jogadores do Olhanense foram verdadeiros heróis. Sou sempre um optimista, e perante a dificuldade que era jogar contra uma equipa que não perdia há dois anos no Dragão tínhamos de ser extramente inteligentes. Não temos as mesmas armas e os mesmos argumentos que o FC Porto.”

“Fomos grandes, fomos sofredores, fomos humildes, perante uma equipa extraordinária. Este FC Porto é um fortíssimo candidato ao título.”

“Não fomos nós que colocamos o autocarro em frente à baliza, fomos empurrados para lá. Gostaria que não tivesse sido assim. Quando é feito na perfeição, o método defensivo tem tanto mérito como o método atacante. Foi uma primeira parte inteligente da nossa parte, a segunda parte premeia o nosso estatuto de sofredores. Soubemos sofrer.”

“Não estou minimamente a culpar o árbitro. O árbitro assinalou, é penálti.”