O secretário-geral do PS iniciou o debate interno na Comissão Nacional, que começou este domingo em Coimbra, insistindo na necessidade de “clarificação” interna. Numa intervenção de cerca de dez minutos, explicou aos dirigentes do PS porque se recandidata à liderança no processo que propôs que se venha a realizar entre 13 (eleições directas) e 28 de Abril (Congresso).

Explicou que quando avançou há ano e meio para a liderança, o fez com um “projecto para as próximas legislativas”. E depois, recordando as alterações feitas aos Estatutos do PS, lembrou que o próximo Congresso será “o último antes das próximas legislativas”.

Em defesa da “clarificação” disse que a credibilidade do PS dependia da estabilidade e que os portugueses precisavam de saber com clareza que é o candidato do PS a primeiro-ministro.

Seguro adiantou depois aos socialistas ter pronto um documento da sua“iniciativa”, embora também resultante dos contributos de outros, que apresentou como as “suas bases de orientação estratégica”. O texto está dividido em três capítulos. A primeira parte sobre o momento actual, a segunda sobre a alternativa que o PS tem de apresentar e o terceiro capítulo sobre como mobilizar e reforçar a confiança dos portugueses no PS.