Casa Pia: o que falta cumprir das penas

Juntos, Carlos Cruz, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Ferreira Diniz passaram até agora perto de quatro anos em prisão preventiva.

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Carlos Cruz cumpriu em Dezembro de 2014 metade da pena a que foi condenado. Rui Gaudêncio

Preso em meados do mês passado, Carlos Silvino cumpriu já o máximo de prisão preventiva que a lei permite — três anos, que serão agora descontados dos 15 de cadeia a que foi condenado. A gravidade e quantidade de crimes que praticou, bem como o perigo de fuga, estiveram na origem de tão prolongada prisão preventiva.

 

Sentenciado a seis anos, Carlos Cruz esteve em prisão preventiva (parte da qual domiciliária) 15 meses, entre 1 de Fevereiro de 2003 e 4 de Maio de 2004.

O antigo provedor da Casa Pia Manuel Abrantes já cumpriu 13 meses de prisão preventiva, a descontar aos cinco anos e nove meses a que foi condenado.

Já o ex-embaixador Jorge Ritto, sentenciado a seis anos e oito meses, esteve em prisão preventiva entre 20 de Maio de 2003 e 2 de Abril de 2004.

Os 11 meses que o médico Ferreira Diniz passou já na cadeia serão igualmente descontados aos sete anos que tem para cumprir.

Qualquer um destes condenados poderá ainda beneficiar da legislação que permite aos reclusos sair da cadeia em liberdade condicional depois do cumprimento de um terço ou mesmo de um quarto da pena, a aplicar-se a nova lei.

 

 
 
 

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