Perfil de Franquelim Alves

Para o lugar de Carlos Oliveira na pasta dedicada ao empreendedorismo e à inovação entra o economista e gestor Franquelim Alves, que tem com a remodelação de secretários de Estado na Economia um regresso a este ministério, onde foi adjunto de Carlos Tavares no Governo de Durão Barroso.

É um regresso a um ministério onde, entre 2003 e 2004, teve a alçada das energias e das telecomunicações, mas também dos organismos relacionados com a inovação. Começou a carreira na área de consultadoria empresarial, passou pela banca e por várias empresas de telecomunicações – antes e depois de ser o responsável por este sector como secretário de Estado.

Foi administrador financeiro da Lusomundo nos anos 90, onde voltaria a assumir o mesmo cargo anos mais tarde, depois de passar pelo grupo Jerónimo Martins. Após a experiência governativa, foi presidente do IGCP e voltou ao sector das telecomunicações já como administrador da PT, através da Cinveste, holding de Luís Silva.

Foi ainda administrador da área não-financeira da SLN, a holding proprietária do BPN, que abandonou em Outubro de 2008, no período que conduziu à nacionalização do banco. A referência à SLN que consta do seu currículo (no site da Universidade Católica, onde foi assistente convidado no Mestrado de Gestão e Direito) não é explícita, ao contrário do que acontece com experiências empresariais anteriores.

Franquelim Alves refere que, entre Dezembro 2007 e Outubro 2008, foi “CEO de um Grupo de participações sociais envolvendo as áreas da saúde, hotelaria, retalho automóvel e sistemas de informação”, sem identificar qual. Licenciado em Economia e com um MBA em Finanças, era desde Fevereiro gestor do Compete (entidade do QREN).
 
 
 
 
 

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