Médico da Operação Puerto admite que não trabalhou só com ciclistas

Eufemiano Fuentes começou esta terça-feira a ser ouvido em tribunal, no âmbito do escândalo de doping que afectou o ciclismo.

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Fuentes à chegada ao tribunal, em Madrid Dani Pozo/AFP

O médico espanhol Eufemiano Fuentes, um dos principais acusados no escândalo de doping Operação Puerto, admitiu em tribunal que trabalhou sobretudo com ciclistas, mas também com atletas de outras modalidades.

“A maioria era ciclistas, mas havia clientes de outros desportos”, afirmou esta terça-feira Fuentes, um dos sete acusados no maior caso de dopagem a afectar o ciclismo na última década.

Eufemiano Fuentes explicou que fazia análises periódicas aos atletas que se estavam a preparar para determinada competição.

Este médico é um dos sete acusados de ter organizado uma vasta rede de dopagem sanguínea, juntamente com três ex-directores desportivos de equipas de ciclismo.

Os implicados são acusados de executar um processo de manipulação de sangue, que consistia na preparação de concentrações de eritrócitos com um alto nível de hematócrito – para aumentar o rendimento físico – que posteriormente eram administrados nos desportistas, por transfusão.

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