Conselho Europeu de Investigação atribui 680 milhões de euros em bolsas

No último concurso para bolsas de investigação avançadas da União Europeia, menos de 1% dos 680 milhões de euros atribuídos foi para cientistas portugueses.

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A ERC recebeu 2300 propostas Pedro Cunha (aqruivo)

O Conselho Europeu de Investigação (ERC, em inglês) atribuiu 680 milhões de euros no último concurso para bolsas de investigação avançadas. Ao todo, 302 cientistas ganharam bolsas, dois dos quais portugueses.

De 24 países da União Europeia, 302 cientistas ganharam bolsas neste último concurso que premeia investigadores principais com anos de carreira. Só dois portugueses ganharam estas bolsas, Adélio Mendes, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Rui Reis, da Universidade do Minho, no valor total de 4,35 milhões de euros – o que equivale a 0,64% do montante global.

Como termo de comparação dos 680 milhões de euros para as bolsas europeias, o orçamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que é a principal financiadora do sistema científico português, foi de 394,5 milhões de euros em 2012, incluindo já o dinheiro comunitário.

Os países onde mais cientistas receberam bolsas, indepentemente da nacionalidade do investigador premiado, foram o Reino Unido com 80, a França com 39, a Alemanha com 38. Houve seis países onde apenas um cientista teve uma bolsa e três países – Portugal, Hungria e Irlanda – em que só dois as receberam.

O ERC recebeu 2300 propostas; a taxa de propostas aprovadas foi de 13%, diz um comunicado da Comissão Europeia.
 
 

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