Oito distritos em alerta amarelo até sábado por causa da chuva e vento fortes

Previsões apontam para um agravamento do estado do tempo para as próximas 48 horas.

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Está prevista a ocorrência de precipitação, que poderá ser forte, em especial nas Regiões do Norte e Centro Joana Freitas/Arquivo

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) decidiu accionar, na sexta-feira, o alerta amarelo em oito distritos de Portugal continental, devido às previsões de chuva e de vento fortes.

O alerta amarelo é o segundo de uma escala de quatro e vai estar activo nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal, entre as 8h de sexta-feira e as 24h de sábado, refere a ANPC, numa nota.

Os restantes distritos vão estar em alerta azul, o mais fraco, nas próximas 48 horas.

A Protecção Civil decidiu activar os alertas amarelo e azul para o dispositivo integrado de operações de proteção e socorro devido às previsões meteorológicas, que apontam para um agravamento do estado do tempo para as próximas 48 horas, associado à passagem de um centro depressionário.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para sexta-feira e sábado está previsto um aumento da intensidade do vento para valores superiores aos 70 quilómetros por hora, podendo ocorrer rajadas que podem chegar a mais de 90 quilómetros por hora, em todo o litoral e terras altas.

O IPMA prevê também agitação marítima em toda a costa oeste, que pode chegar aos quatro e cinco metros, e ocorrência de precipitação, que poderá ser forte, em especial nas Regiões do Norte e Centro.

Face às previsões meteorológicas, a Protecção Civil alerta para o piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água, a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano e de inundações, danos em estruturas montadas ou suspensas, e possíveis acidentes na orla costeira.

Assim, a ANPC aconselha a adopção de comportamentos adequados, nomeadamente a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, a adopção de uma condução defensiva, não atravessar zonas inundadas, ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e, em zonas ribeirinhas mais vulneráveis a inundações rápidas, a não praticar actividades relacionadas com o mar.

 
 
 
 
 
 

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