BIC negoceia até sexta-feira fecho de 25 balcões

Encerramento deve levar ao despedimento colectivo de cerca de 100 trabalhadores. Negociações com sindicatos terminam na sexta-feira.

Foto
O BIC, que ficou com o BPN, vai encerrar balcões sobretudo no Norte do país Sara Matos/Arquivo

O BIC Portugal, que absorveu o BPN, já ordenou aos balcões que vão ser encerrados que canalizem os seus clientes para as agências mais próximas. A decisão decorre na mesma altura em que Luís Mira Amaral, presidente do BIC, mantém negociações, que terminam na sexta-feira, com as organizações sindicais para levar por diante o fecho de agências e o despedimento colectivo dos trabalhadores que ficaram de fora da fusão com o BPN. Em causa estarão menos de 100 trabalhadores afectos às 25 agências que vão ser encerradas, com maior incidência na região norte do país.

A informação foi confirmada ao PÚBLICO por fonte oficial do BIC, que é controlado pelo empresário português Américo Amorim (25%) e pela empresária angolana Isabel dos Santos (25%), em parceria com quadros do BIC Angola liderados por Fernando Teles.

No acordo de compra do BPN celebrado com o Estado português, que rendeu ao Tesouro 40 milhões de euros, o BIC comprometeu-se a manter, no mínimo, 750 empregos, valor que ficará, afinal, em 1100 trabalhadores. 

"Apresentámos aos sindicatos a lista de fecho de balcões (25), bem como a lista dos trabalhadores a abranger pelo despedimento colectivo e que serão menos de 100 (de um total de 1200)", explicou a mesma fonte que explicou que as negociações entre o banco e sindicato terminam amanhã, sexta-feira.

Observou também que as agências que vão ser encerradas se encontram localizadas em todo o país, embora com maior incidência na zona Norte, região onde o BPN desenvolvia o grosso da sua actividade.

Sugerir correcção
Comentar