Em declarações ao canal de televisão oficial do clube, depois de saber que terá o Leverkusen como adversário nos 16 avos-de-final da competição, Rui Costa lembrou o último confronto com os germânicos, na segunda mão dos quartos-de-final da época 1993-94, que terminou com um empate 4-4 e garantiu o apuramento dos “encarnados” (1-1 no primeiro embate, em Lisboa).

“Foi um jogo de boa memória o último confronto com o Leverkusen. Para os mais esquecidos, o famoso 4-4 foi um dos jogos mais bonitos que se realizou a nível europeu e que serviu ao Benfica para passar a eliminatória na altura”, recordou Rui Costa, que participou nesse encontro como jogador, tendo realizado três assistências.

O actual dirigente reconheceu que o Leverkusen é “uma equipa forte, com tradições no futebol alemão”, que voltou a ser “uma potência europeia”, mas assinalou que o Benfica “também tem as suas cartas para jogar nesta eliminatória” e pretende “chegar longe na competição”.

“Não estaremos mais assustados do que eles por terem calhado com o Benfica. Era um sorteio que não seria fácil atendendo ao facto de esta Liga Europa estar recheada de boas equipas”, defendeu o administrador da SAD benfiquista.

Rui Costa observou que o Benfica “voltou a ser respeitado por toda a gente”, em função do desempenho na Liga dos Campeões da época passada e por ter jogadores que são “referências internacionais”: “[Os adversários] sabem o que representa jogar no Estádio da Luz”.