Mário Lino diz que não foram encontrados documentos nas buscas à sua casa

Buscas foram feitas no âmbito do inquérito às parcerias público-privadas.

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Mário Lino responde, pela segunda vez, aos deputados sobre as PPP Nuno Ferreira Santos

O antigo ministro das Obras Públicas Mário Lino afirmou, nesta sexta-feira, que não foram encontrados quaisquer documentos sobre as parcerias público-privadas (PPP) nas buscas realizadas, em Setembro, à sua casa.

 

"Não houve nenhum documento que tivesse sido encontrado em minha casa relacionado com as PPP", afirmou o antigo governante, em resposta ao deputado do PSD Mendes Bota, na comissão de inquérito parlamentar às PPP.

Já antes, na intervenção inicial, Mário Lino tinha alertado os deputados que não tinha acesso a elementos sobre as concessões que estão na agenda da audição, referindo que teve que "ir à Internet para ver os diplomas e ao site do Tribunal de Contas", porque não ficou com documentos quando saiu do Governo.

No final de Setembro, a Polícia Judiciária efectuou buscas nas casas dos ex-ministros das Obras Públicas Mário Lino e António Mendonça e do ex-secretário de Estado Paulo Campos, no âmbito de um inquérito-crime às PPP, a decorrer no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e tinham por objectivo a procura e apreensão de documentos.

O antigo ministro das Obras Públicas foi ouvido na comissão de inquérito às PPP, estando em destaque três: Concessão Oeste, Metro Sul do Tejo e a alta velocidade.

Esta é a segunda vez que Mário Lino é chamado à comissão parlamentar de inquérito às PPP, depois de ter sido ouvido, pela primeira vez, a 11 de Outubro.

A comissão de inquérito às PPP rodoviárias e ferroviárias resulta de duas iniciativas: uma do PSD e do CDS e outra do Bloco de Esquerda.
 
 

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