Prémio BESphoto já tem candidatos para a nona edição

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O trabalho de Filipe Branquinho na exposição Ocupações temporárias 20.11 é candidato ao BESPhoto Filipe Branquinho
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Sofia Borges foi nomeada pela sua participação na Bienal de São Paulo Sofia Borges
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Pedro Motta é candidato pela sua exposição Campo Fértil Pedro Motta
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Last Supper, de Albano da Silva Pereira Albano da Silva Pereira

Um português, um moçambicano e dois brasileiros: à terceira edição em que se assume como prémio internacional, o BESphoto, o mais importante prémio de fotografia português (40 mil euros), terá como candidatos Albano da Silva Pereira (Portugal), escolhido pela exposição Passion, na Galeria Graça Brandão, em Lisboa, Filipe Branquinho (Moçambique), pela exposição Ocupações Temporárias20.11, em Maputo, Pedro Motta (Brasil), pela exposição Campo Fértil, a Galeria Luísa Strina, em São Paulo, e Sofia Borges (Brasil) pela sua participação na 30.ª edição da Bienal de São Paulo.

 A escolha, anunciada esta terça-feira, foi feita por um júri de selecção constituído pelos críticos e curadores Agnaldo Farias (Brasil), Delfim Sardo (Portugal) e Bisi Silva (Nigéria).

Sobre a selecção de Albano da Silva Pereira, este júri refere: “O seu trabalho fotográfico situa-se na tradição da fotografia de viagem, construindo um olhar sensível à construção de um mundo de referências próprias com enorme respeito pelo outro.” Da prática de Filipe Branquinho o mesmo júri refere que “incide na forma como o espaço funciona enquanto ‘contentor’ de elementos díspares que se aglutinam” – “usando Maputo como ponto de partida, e o retrato como ímpeto, Filipe Branquinho capta o tecido urbano e a forma como os seus espaços são habitados, não apenas pelas pessoas, mas também através de sua arquitectura”.

Já o trabalho de Pedro Motta“revela um olhar agudo sobre as incoerências da realidade brasileira, sobretudo no que se refere ao avassalador processo de urbanização destruindo a natureza ou substituindo-a a situações centradas entre a violência e o absurdo, frequentemente misturando ambas”. Por fim, a jovem fotógrafa Sofia Borges “é uma produtora de enigmas”: “As suas imagens intrigam pelos motivos e situações apresentadas ou pela junção de imagens completamente díspares entre si, produzindo sintaxes insólitas.”

Como nas anteriores nove edições do prémio, os seleccionados farão em Abril uma exposição no Museu Berardo, em Lisboa, a partir da qual um júri internacional escolherá, ainda nesse mês, um vencedor. A exposição do prémio será posteriormente apresentada no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. 

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