Líder da CGTP reafirma que OE é uma “monstruosidade fiscal”

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Secretário-geral da CGTP criticou mais uma vez o OE de 2013 Nuno Ferreira Santos

UGT diz que há falta de confiança nas medidas do Governo mas defende a continuidade do diálogo social.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, reafirmou hoje que a proposta do Orçamento do Estado para 2013 “é uma monstruosidade fiscal”.

“Estamos perante uma monstruosidade fiscal que visa retirar rendimentos aos trabalhadores e pensionistas”, disse o líder da central sindical à entrada da reunião de concertação social no Conselho Económico e Social (CES).

Já na segunda-feira à noite, Arménio Carlos tinha dito à Lusa que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013 não tem credibilidade e representa mais um ataque às remunerações dos trabalhadores e dos pensionistas.

No encontro que decorre na manhã de hoje estão presentes, além dos parceiros sociais, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, e o secretário de Estado do emprego, Pedro Martins.

O secretário-geral da UGT, João Proença, por sua vez, afirmou aos jornalistas que há uma grande falta de confiança nas medidas do Governo, mas adianta que a UGT continuará a bater-se pelo diálogo social e encontros com os grupos parlamentares.

Questionado sobre as declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de que não haverá margem para fazer qualquer alteração à proposta de OE para 2013, João Proença considerou-as “muito infelizes”.

“Está a transformar os deputados em ‘robots’ e estes não merecem isto”, concluiu.

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