Fundação Luso-Americana lamenta “profundamente” morte de Margarida Marante

A Fundação Luso-Americana (FLAD) lamentou neste sábado “profundamente” a morte da jornalista Margarida Marante, que nos últimos tempos estava a colaborar com a instituição num projecto para promover a imagem de Portugal nos EUA.

Numa nota, a FLAD envia aos familiares e amigos da jornalista votos de condolências e salienta que Margarida Marante, “uma personalidade incontornável no jornalismo português”.

A fundação destaca que Margarida Marante colaborou nos últimos tempos “com o maior empenho e profissionalismo” com a instituição no desenvolvimento de um projecto para “promover a imagem de Portugal e dos portugueses” nos Estados Unidos, “que incluiu a realização de entrevistas a personalidades luso-americanas, a portugueses e a luso-descendentes que se destacaram nos EUA”.

“O trabalho está concluído e, neste momento, está a ser preparada a edição de um livro, com imagem de Rui Ochôa, cujo lançamento se prevê para o final do mês de Novembro”, destaca a FLAD.

A jornalista Margarida Marante, de 53 anos, morreu na sexta-feira de ataque cardíaco em casa em Lisboa. Ao longo de três décadas, a jornalista entrevistou grande parte dos líderes políticos portugueses.

Foi directora da revista Elle e em 1992 integrou a equipa fundadora da SIC, onde apresentou programas como “Sete à Sexta”, “Contra Corrente”, “Cross Fire” e “Esta Semana”. Em 2003 regressou à TSF, estação de rádio onde já tinha colaborado, em 1991, tal como no semanário Expresso.

Margarida Marante era licenciada em Direito pela Universidade Católica e tinha três filhos.

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