Oposição a Chávez em peso na rua após mortes na campanha presidencial

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Caracas assistiu a uma manifestação de dezenas de milhares de apoiantes de Capriles Foto: Marco Bello

Henrique Capriles, adversário do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nas eleições do próximo domingo, exigiu justiça para os apoiantes mortos no último fim-de-semana. Aos dois mortos confirmados no sábado junta-se mais uma vítima, que morreu no domingo.

Capriles aproveitou um comício em Caracas, que juntou mais de 100 mil pessoas, de acordo com números publicados em diferentes órgãos de comunicação internacionais, para evocar a memória dos três homens que perderam a vida após um tiroteio.

No sábado, foram confirmadas duas mortes, mas este número subiu para três no domingo. Capriles, líder do partido Primeiro Justiça, recebeu “o maior apoio de sempre” na capital venezuelana, afirma a BBC. “A Avenida Bolívar é pequena demais para nós”, declarou o adversário de Hugo Chávez, que se recandidata a um novo mandato e que andou no domingo por Zulia. Chávez garantiu, por seu lado, que não há nenhum risco de perder as eleições marcadas para 7 de Outubro.

Chávez também lamentou as mortes. “Não é com violência que medimos forças. É com votos, com ideias, com paz. Por isso evitemos as provocações”, declarou o actual Presidente, de acordo com a agência de notícias Reuters.

De acordo com o diário venezuelano El Nacional, o terceiro morto é Héctor Rojas, dirigente da oposição a Chávez que tinha sido transferido para um hospital em Barinas, onde ocorreu o tiroteio. As outras duas vítimas mortais foram Jeisson Valero, de 32 anos, e Omar Fernandes, de 63.

O tiroteio deste fim-de-semana ocorreu perto da cidade de Barinas, de onde é natural Hugo Chávez.

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