Menos de 2% dos reclusos aderiu a greve de fome, diz Direcção-Geral

Menos de 2% dos reclusos recusaram almoçar hoje nas prisões nacionais, onde estava convocada uma greve de fome colectiva de 24 horas, indica uma nota da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais.

Dos 13.557 reclusos que constituíam hoje a população prisional nas 49 prisões do país, não almoçaram 239 reclusos (1,7%) por se declararem em greve de fome, especifica o texto com apenas um parágrafo.

A acção propunha ser a maior greve de fome colectiva jamais registada na Europa e foi convocada por uma organização designada Associação de Reclusos Anónimos como forma de protesto pelas condições de reclusão nos estabelecimentos prisionais.

O protesto inclui ainda uma greve ao trabalho entre hoje e domingo e propõe aos reclusos que, até ao fim do ano, consumam “a maior quantidade de água e electricidade possível” nas prisões, de acordo com o texto a anunciar o protesto.

O objectivo é tornar “crítico e insuportável” para o Estado o custo por cada um dos quase 14.000 reclusos detidos em cadeias “sem quaisquer condições”, anunciam os promotores.

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