Paulo Bento: “Resultado peca nitidamente por escasso”

Foto
Varela (com o número 18) saltou do banco para fazer o primeiro golo de Portugal Foto: Miguel Vidal/Reuters

O seleccionador nacional gostou da atitude dos seus jogadores frente ao Azerbaijão mas admitiu que, apesar da vitória (3-0), foram desperdiçadas muitas oportunidades.

Paulo Bento, seleccionador nacional

: “O resultado peca nitidamente por escasso. Obviamente que por alguma ineficácia e por uma grande dose de infelicidade. Apesar de serem duas vitórias [contra Luxemburgo e Azerbaijão], foram exibições diferentes. Esta foi, do início ao fim, muito bem conseguida.”

“Chegando ao intervalo com 0-0, que era de todo injusto, a equipa na segunda parte continuou a jogar da mesma forma, com a mesma qualidade. Não se precipitou, continuou a ter paciência na construção do ataque. À excepção de um lance de bola parada, na primeira parte, não houve remates à nossa baliza. Os jogadores reagiram a algumas coisas que não fizeram tão bem.”

“[Sobre Silvestre Varela:] Tentamos ter algumas rotinas. Vamos tentando ler o jogo pela forma que melhor nos interessa, colocar os jogadores que melhor nos interessam. A substituição do Miguel Veloso não tem a ver com rendimento, mas com uma opção técnico-táctica. Tivemos também aí a felicidade de, após a substituição, o Varela fazer golo na primeira acção no jogo.”

“Estamos de parabéns e está de parabéns o público, que nos apoiou do primeiro ao último momento.”

“Teremos tempo para pensar na Rússia. Podemos garantir que jogaremos em Moscovo para tentar ganhar e chegar ao fim dessa dupla jornada com 12 pontos.”

Bruno Alves

: “Foi uma vitória difícil. Jogámos bom futebol e os golos acabaram por aparecer na parte final. É sempre bom começar com duas vitórias e vamos continuar a trabalhar para nos qualificarmos o mais rapidamente possível. Tivemos muitas oportunidades mas o mais importante é a vitória e a equipa. Nunca senti o Cristiano Ronaldo triste, ele ajudou a equipa e isso é que é o mais importante.”

Silvestre Varela

: “Não me considero uma arma secreta. Trabalho para jogar. A equipa está de parabéns, conseguimos o nosso objectivo. Os meus colegas não tiveram a felicidade que eu tive. A bola não queria entrar.”

Sugerir correcção
Comentar