Miguel Macedo optimista em relação à quinta avaliação da “troika”

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mostrou-se hoje optimista em relação à quinta avaliação da “troika”, apesar de reconhecer que Portugal ainda tem de percorrer um caminho “importante e duro”.

“As minhas expectativas são positivas, muito embora se saiba que, tendo já feito um caminho importante e relevante do memorando de entendimento, ainda temos um caminho importante e duro pela frente”, disse aos jornalistas, em Cinfães.

O governante considerou que “o resultado positivo de cumprimento” que se tem verificado até agora “é um alento para que, de igual forma, se cumpra até ao fim, com sucesso, aquilo a que o país está obrigado a fazer”.

Durante uma sessão na Câmara de Cinfães, e após queixas do presidente da autarquia, Pereira Pinto (PS), relativamente à Lei dos Compromissos, Miguel Macedo reconheceu que muitas das normas a que as autarquias, o Governo e os cidadãos estão actualmente submetidos são, “em alguns casos, um pouco draconianas”.

No entanto, o ministro considerou que “algumas das normas draconianas de controlo da despesa são absolutamente essenciais”, porque nem todos os casos são como o da autarquia de Cinfães, que paga a onze dias.

“Vamos ter de estar assim até ao fim do memorando de entendimento, na convicção de que este rigor que é hoje exigido ao país, às empresas e aos cidadãos, sendo doloroso, é absolutamente essencial para que recuperemos crescimento económico e criação de emprego”, frisou.

Uma delegação da ‘troika’ (com representantes da União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) começa hoje a quinta revisão do programa de assistência a Portugal, cujos principais temas serão o défice de 2012 e a preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.

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