“Rei” da montanha admite que camisola não era meta

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Rui Sousa venceu na Senhora da Graça

O “rei” da montanha Rui Sousa (Efapel-Glassdrive) admitiu que a camisola azul “não era uma meta”, mas acabou por se proporcionar, saindo “muito feliz” porque a equipa alcançou o principal objectivo, a vitória na Volta a Portugal em bicicleta.

“Sou profissional há 15 anos. Trabalho em prol dos colegas, dou tudo pela equipa. A minha satisfação pessoal é feita assim. Saio muito feliz porque vencemos e esse era o objectivo. A camisola azul foi fruto dos acontecimentos, das etapas mais importantes, acabou por acontecer por acaso”, disse o ciclista de Barroselas.

Rui Sousa lembrou que este ano se sentiu “em melhores condições físicas” do que no ano passado, facto que foi importante para a estratégia da equipa.

“Nos momentos certos tivemos a frieza para atacar. Houve o azar do Ricardo Mestre, mas nem todos os anos corre da melhor maneira”, sublinhou.

Rui Sousa era o número dois da Efapel caso David Blanco tivesse algum problema e não conseguisse lutar pelo triunfo.

“O David era o nosso líder, a nossa aposta. Eu era o ciclista que estava livre para poder seguir em frente”, disse o camisola azul.

O sul-africano Reinardt Van Rensburg (MTN/Ohubeka), que conquistou a camisola vermelha (dos pontos), contou que esteve na Europa há dois meses e agora voltou para vencer duas etapas.

“Estou muito feliz. Todos os objetivos foram alcançados. Sinto-me bem com o meu desempenho nesta prova. Quanto ao futuro, não sei. Vou participar nos Mundiais, mas este é um ano de aprendizagem”, sublinhou o vencedor de duas etapas na edição deste ano da Volta.

David De La Cruz (Caja Rural) afiançou que foi “com grande alegria” que conquistou a camisola laranja da juventude, explicando que o sucesso se deveu à entrega de partir no dia-a-dia “dando o melhor” de si.

“É com grande alegria que chego a Lisboa em poder da camisola laranja e no quinto lugar da geral individual. A Volta a Portugal é uma prova muito importante para a nossa equipa, que tem tradição de trazer bons corredores e de conquistar prémios da juventude”, disse.

De La Cruz referiu-se aos colegas portugueses Hernâni Broco, André Cardoso e Manuel Cardoso, que se encontram na Volta à Espanha, como “bons companheiros”, que “apoiam e transmitem a experiencia para aguentar da melhor forma”.

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