O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, manifestou-se contra eventuais “concessões substanciais” à Grécia por considerar que estas poderiam ser mal interpretadas por outros países em crise, como a Espanha.

“As reformas têm de se fazer como acordado. Peço ao governo grego que leve a sério a postura do governo alemão neste ponto”, disse Westerwelle, em declarações que serão publicadas no domingo no diário Der Tagesspiegel, segundo a EFE.

Westerwelle pediu mais compreensão para com o povo grego que, disse, “não tem culpa do que os responsáveis não tenham cumprido as suas obrigações nos últimos anos”.

O ministro reúne-se na segunda-feira com o seu homólogo grego Dimitris Avramopoulos, em Berlim. Os dois políticos preparam a visita do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, a Berlim, no sábado da próxima semana.

Neste encontro, Samaras deverá apresentar a Angela Merkel a sua proposta de aplicação de um novo pacote de reformas e especula-se sobre a possibilidade de que peça um prolongamento de dois anos para cumprir os compromissos assumidos com a ‘troika’.