Autarca de Castelo Branco lamenta despedimentos em "call center" da Segurança Social

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Segundo o sindicato, sexta-feira vai ser o último dia de trabalho para os 400 funcionários do centro de contacto Foto: Rui Gaudêncio

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão (PS), lamentou nesta quarta-feira o despedimento, previsto para o final da semana, de todos os 400 trabalhadores do centro de contacto nacional da Segurança Social, sedeado na cidade.

Em declarações à Lusa, o autarca adiantou que “a Câmara está a desenvolver todos os esforços para que surjam alternativas de emprego para todas estas pessoas”.

Joaquim Morão lamenta os despedimentos numa ocasião “de crise” como a que o país está a viver, “o que revela uma falta de solidariedade para quem necessita”.

Depois dos primeiros 160 despedimentos anunciados no início do mês, o autarca diz que já previa este desfecho.

Espera agora que “o Instituto de Segurança Social cumpra aquilo que disse e que o centro de contacto se mantenha aberto em Castelo Branco”, aguardando pela conclusão do concurso público que assegurará o funcionamento daquela estrutura. O PÚBLICO contactou o Ministério da Segurança Social mas ainda não obteve resposta.

O anúncio do despedimento da totalidade dos trabalhadores no final da semana foi feito na terça-feira pela empresa de recursos humanos RH+, à qual está concessionada a operação do centro, disse fonte sindical à Lusa.

O centro de contacto Via Segurança Social funciona num imóvel construído pelo município de Castelo Branco, num investimento 1,5 milhões de euros.

A abertura daquela estrutura resultou de um acordo celebrado entre o Instituto de Segurança Social e a autarquia, o qual estabelecia a permanência do serviço durante 15 anos na cidade.

Já no início do mês, a Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou uma moção que defendia a manutenção dos actuais postos de trabalho.

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