Molin adianta material armazenado para o primeiro leilão

Lotes de esferográficas, marcadores, réguas e restante material em "stock" no armazém da Molin serão os primeiros activos ser leiloados, no próximo dia 10 de Julho.

A primeira hasta pública surge após a resolução da falência da empresa depois de aparentemente goradas as hipóteses de reactivação da fábrica. A base de licitação foi fixada nos 500 mil euros, e todos os produtos à venda foram reunidos em lotes, de forma a "tornar mais interessante o leilão e cativar a participação de pequenos investidores". Se a adesão for boa, significa que ainda não será no regresso às aulas de Setembro que a Molin desaparecerá da vida dos estudantes portugueses.

De fora deste primeiro leilão ficam as instalações fabris e todos os equipamentos essenciais à recuperação da empresa. Se até ao mês de Setembro forem reabertos os canais de negociação com vista à continuação da empresa, a falência poderá ser "revertida" para um processo de viabilização. Se não houver interessados na manutenção da unidade, então toda a maquinaria, viaturas, mobiliário e ainda as marcas e patentes, serão postas à venda, de acordo com as instruções que já foram transmitidas à empresa leiloeira.

Entretanto, os antigos trabalhadores da fábrica estão na iminência de perder os subsídios de desemprego e de férias sem que estejam ainda graduados os créditos da empresa. De acordo com fonte do Sindicato, espera-se que a juíza do tribunal de falências proceda à graduação de créditos antes das férias judiciais, considerando os trabalhadores credores privilegiados e procedendo ao pagamento das respectivas indemnizações.

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