OCDE prevê cortes de 20 a 25% nas pensões dos futuros reformados

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O manifesto propõe o aumento da idade da reforma Nelson Garrido

As recentes alterações legislativas nacionais que a OCDE identifica na área das pensões e o aumento da esperança média de vida levarão à redução dos valores das reformas para futuros aposentados.

A conclusão foi divulgada nesta segunda-feira, para os 34 países da organização, no relatório Pensions Outlook 2012, que sugere que os países aumentem a idade de reforma para inverter este cenário.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aconselha, no documento, os seus membros a tomar duas medidas para reverter o cenário de contracção dos valores das pensões: o aumento da idade de reforma e o incentivo à subscrição de planos de reforma privados.

Em metade dos 34 países pertencentes à OCDE, a idade normal de reforma ainda se situa nos 65 anos, como é o caso de Portugal. Contudo, o relatório afirma que a tendência passará pela extensão da vida profissional até aos 67 anos, sendo que em 13 países da OCDE a idade de reforma já foi aumentada ou está em vias de o ser.

A OCDE defende igualmente o incentivo à adopção de planos de reforma privados com a preocupação da insustentabilidade de um sistema público, que, frisa, pode não resistir ao aumento da esperança média de vida, que se prevê que aumente sete anos até 2062.

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