O jornalista Mário Mesquita será agraciado com a “Insígnia autonómica de reconhecimento”, cuja imposição terá lugar no Dia dos Açores, que é celebra na próxima segunda-feira, na ilha de São Miguel.

Além do antigo director do Diário de Noticias e autor do livro “Oposição ao Salazarismo em S. Miguel e Outras Ilhas Açorianas”, serão distinguidas outras 47 personalidades e instituições, entre os quais Carlos Alberto Moniz, cantor açoriano, D. Arquimínio da Costa, o bispo emérito de Macau, Sacuntala de Miranda (a título póstumo), historiadora e pioneira do ensino da História Contemporânea, Luiz Antônio de Assis Brasil, grande divulgador cultura dos Açores e secretário estado cultura rio grande do sul, André Cymbron, ex-presidente da ANAREC e ex-líder regional do CDS/PP e o padre Manuel António de Melo Pimentel (a título póstumo) que foi opositor à ditadura e responsável internacional pelo Movimento dos Trabalhadores Cristãos.

A atribuição destas insígnias, segundo a resolução da Assembleia Legislativa dos Açores que aprovou por unanimidade a lista dos agraciados, representa o “reconhecimento público para com os cidadãos ou instituições que, ao longo dos anos, contribuíram de forma expressiva para consolidar a identidade histórica, cultural e política do povo açoriano”. A iniciativa “pretende também, de forma simbólica, estimular a continuidade e emergência de feitos, méritos e virtudes com especial relevo na construção do nosso património insular”.

As cerimónias comemorativas do Dia da Região Autónoma dos Açores, celebrado anualmente em feriado móvel na segunda-feira do Espírito Santo, decorrem este ano na Vila da Povoação, na ilha de S. Miguel. O vasto programa tem como ponto relevante a sessão solene, em que usarão da palavra os presidentes do parlamento e do executivo regional, Francisco Coelho e Carlos César, respectivamente.