A vetusta Encyclopædia Britannica vai abandonar a edição impressa ao fim de 244 anos de edições e concentrar-se nos formatos digitais.
“É um ritual de passagem para esta nova era”, afirmou, em declarações ao New York Times, o presidente da Encyclopaedia Britannica, Jorge Cauz. “Algumas pessoas vão sentir-se tristes e nostálgicas com isto. Mas agora temos uma ferramenta melhor. O site é continuamente actualizado, é muito mais expansível e tem mulitimédia".
A Britannica (que nasceu na Escócia, mas é, desde o início do século passado, gerida por uma empresa americana homónima) decidiu que a edição lançada em 2010 foi a última – foram vendidos oito mil dos doze mil conjuntos de volumes então impressos. Em 1990, o ano de maior popularidade, foram vendidas 120 mil enciclopédias só nos EUA.
Foi lançada em 1768e é a mais antiga enciclopédia generalista em língua inglesa.