O dia em que o mundo da música prestou tributo à "Voz" da pop

Whitney durante um concerto em 2008
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Whitney durante um concerto em 2008 Abdelhak Senna/Reuters
Fãs prestam homenagem à cantora em Beverly Hills
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Fãs prestam homenagem à cantora em Beverly Hills Foto: Jason Redmond/Reuters

A morte de Whitney Houston, aos 48 anos, em Beverly Hills, na Califórnia, provocou uma onda de homenagens à memória e à voz de uma das cantoras que o mundo da música hoje elogiou como “uma das maiores” da pop e da soul.

Cantores, produtores ou fãs prestaram tributo à cantora e actriz nas redes sociais – e também em Beverly Hills, onde hoje decorre a cerimónia de entrega dos Grammy.

Junto ao hotel onde a cantora foi encontrada morta, fãs acenderam velas e deixaram flores e mensagens de homenagem. Na igreja onde Houston fez parte do coro, em Newark, New Jersey, foram colocados balões com a forma de corações, velas, flores e mensagens escritas de admiração.

Segundo a ABC, não é esperada qualquer conclusão da autópsia neste domingo. As autoridades estão a investigar a causa da morte da cantora.

Depois de se saber da morte de Houston, a festa que todos os anos antecede a noite de entrega dos Grammy, no hotel Beverly Hills, transformou-se numa homenagem à cantora.

O músico e produtor Quincy Jones, que foi um dos colaboradores de Michael Jackson, evocou “um talento verdadeiramente original e incomparável”.

Robin Gibb, cantor dos Bee Gees, elogiou Houston por ser “uma das maiores vozes” da música pop. “Como acontece sempre, apercebemo-nos tarde demais e damos valor àqueles que merecem quando já partiram”.

Para Tony Bennett, a morte da cantora é “uma tragédia”. “Acaba de morrer uma das maiores vozes”, lamentou Justin Bieber.

“Muitas pessoas que são recompensados nos Grammy devem-lhe grande parte do seu sucesso. Penso que Whitney, como pioneira, merece que nos lembremos dela afectuosamente esta noite”, afirmou Simon Cowell.

Neil Portnow, presidente da Recording Academy, organizadora dos Prémios Grammy, lembrou que a cantora, que foi laureada com seis prémios daqueles que são considerados os óscares da música, era “uma das maiores cantoras da pop de todos os tempos”.

O pai de Amy Winehouse deixou uma homenagem no Twitter: “Amy, Etta, Whitney. A sua música não morrerá nunca”.

Houston, apelidada em tempos de “A Voz”, dominou a cena musical norte-americana da pop e da soul nos anos 1980 e 1990. Vendeu mais de 200 milhões de cópias dos sete álbuns que lançou e das três bandas sonoras para filmes.

Foi com “How Will I Know”, “Saving all My Love for You” e “I Will Always Love You” que ganhou popularidade planetária, em particular com esta última música (de 1992) e com a interpretação em “O Guarda-Costas”, filme no qual fez o papel de uma estrela do mundo da música e contracenou com Kevin Costner.

Houston participou ainda em mais três filmes – “Waiting to Exhale” (de 1995), “The Preacher's Wife” (de 1996) e “Sparkle”, que tem estreia agendada para Agosto deste ano nos Estados Unidos.

Os estúdios da Sony Pictures afirmaram que, “como todos aqueles que a conheciam e gostavam de si, estamos chocados e tristes. O mundo acaba de perder um talento incomparável”.

Bishop T.D Jakes, o produtor do filme (um remake de uma longa-metragem de 1976 inspirada na história do primeiro grupo musical de Diana Ross) convidou os fãs da cantora a juntarem-se “à orações para apoiar a família de Whitney e pedir a Deus o apoio e o reconforto por este episódio difícil”.

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