CGTP aprova carta reivindicativa para entregar ao Governo e patronato
O XII Congresso da CGTP aprovou hoje por unanimidade uma carta reivindicativa que prevê medidas em 15 áreas de cariz económico, social e laboral que será entregue ao Governo e ao patronato.
A “Carta Reivindicativa de Todos os Trabalhadores” propõe a valorização dos direitos dos trabalhadores como factor de progresso social e rejeita a desregulamentação laboral e o retrocesso social.
Para criar emprego e combater o desemprego a CGTP quer que sejam implementadas medidas que garantam o crescimento económico. Medidas estas que, segundo a central, iriam contribuir para a redução do défice, que seria um forma de responder à crise da dívida soberana.
Nesta matéria concreta, a Intersindical defende ainda a redução dos prazos, dos juros e dos montantes do empréstimo acordado com a ‘troika’.
Na Carta é também defendido o combate à economia clandestina, a efectivação do directo de contratação colectiva, o combate à precariedade laboral, a melhoria dos salários e uma mais justa repartição da riqueza.
É igualmente reivindicado o respeito pelo tempo de trabalho, a redução progressiva do horário de trabalho para as 35 horas semanais como forma de promover a conciliação entre a vida profissional e a vida privada.
A garantia de um sistema público solidário e universal de segurança social, como instrumento para assegurar a coesão da sociedade é outra das reivindicações apresentadas no documento.