JSD quer medidas adicionais que assegurem acesso à educação

Um grupo de seis deputados da JSD apresentou hoje uma declaração de voto sobre o Orçamento do Estado para 2012 pedindo medidas adicionais que assegurem o acesso à educação e potenciem a criação de emprego.

Esta declaração de voto é subscrita pelo presidente da JSD, Duarte Marques, e por Bruno Coimbra, Cristóvão Simão Ribeiro, Pedro Pimpão, Joana Barata Lopes e Hugo Soares, que ressalvam terem votado a favor do Orçamento para 2012 “com a firme convicção de que é o único caminho possível para recuperar o futuro das novas gerações”.

Na sua opinião, o Orçamento hoje aprovado em votação final global revela “preocupação com a justiça social” e, apesar de determinar “um conjunto de cortes significativos na área da educação”, manifesta um “esforço sério” de salvaguardar verbas para a acção social escolar.

No entanto, no mesmo documento estes seis deputados que fazem parte da organização de juventude do PSD “salientam a necessidade de medidas adicionais” para “evitar injustiças” que levem estudantes a “deixarem ter acesso à educação por razões de ordem financeira”.

Além disso, consideram “fundamental” que “o mais breve quanto possível sejam adoptadas medidas concretas que permitam potenciar a criação de emprego jovem e permitam estimular o empreendedorismo, visto ser esta a faixa etária que em Portugal, como na União Europeia, tem sido mais afectada pela tragédia do desemprego”.

Por outro lado, para estes elementos da JSD “é urgente adequar as ofertas formativas à realidade do mercado de trabalho e iniciar a reorganização da rede de ensino superior em Portugal” e este “é o tempo adequado para repensar as funções do Estado e do modelo social de forma a corresponder aos desafios da demografia portuguesa e europeia”.

O presidente da JSD e os outros cinco deputados que assinam esta declaração de voto defendem o princípio de que o Estado deve “tratar de forma diferente quem é diferente”, que entendem estar inscrito no Orçamento do Estado para 2012 hoje aprovado.

“Só assim se garante a sustentabilidade do Estado Social”, sustentam.

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