Centrais sindicais classificam a greve como um êxito

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Carvalho da Silva e João Proença estiveram fizeram juntos o balanço da greve geral Pedro Cunha

A CGTP e a UGT consideraram que a greve geral de hoje foi um êxito, garantindo que a adesão foi superior à do ano passado que envolveu três milhões de portugueses.

Numa conferência de imprensa conjunta, Carvalho da Silva, da CGTP, e João Proença, da UGT, acusaram o Governo de manipular os números. "É uma vergonha que ultrapassa todos os limites da decência", acrescentaram, referindo-se ao facto do Governo ter dito que em muitos serviços a adesão foi de zero trabalhadores.

"Nunca assistimos a tanta manipulação", sublinhou João Proença, que questiona como é que o Governo fez o levantamento, desafiando o executivo a dizer quantos funcionários públicos foram trabalhar.

Os sindicalistas reforçaram ainda que grande parte dos portugueses do sector privado não foram trabalhar. "Foi um greve com um sinal fortíssimo contra o empobrecimento do país", disse Carvalho da Silva.

No seguimento desta greve, os secretários-gerais das centrais sindicais desafiam o Governo e o patronato a encetar um verdadeiro clima de diálogo social na concertação. "Querem clima de diálogo ou conflitualidade social", questionam.

"Não queremos, mas se o Governo nos empurrar faremos outra greve geral", disse Proença.

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