Daniel Ribeiro: “Atribuição de finais não depende só dos estádios”

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A última final da Liga dos Campeões realizou-se em Wembley Reuters (Arquivo)

Uma final europeia de futebol não se resume apenas às duas horas do jogo, tem de ser um evento de vários dias. E, para que tal aconteça, a capacidade de um estádio não pode ser o único critério para a atribuição de uma final. É o que defende Daniel Ribeiro, responsável da UEFA pela organização das finais da Liga dos Campeões, e um dos oradores no segundo dia do congresso “Football Talks”, que está a decorrer em Cascais.

“Não depende apenas dos estádios. Depende também da capacidade dos hotéis e do aeroporto”, refere este responsável português da UEFA nascido nos EUA, que identificou as finais da Champions em Atenas (2007) e Moscovo (2008) como exemplos que não foram perfeitos nestes domínios.

Com dez novos estádios construídos para o Euro 2004, Portugal estará na rota de finais europeias, mas apenas recebeu uma, em Alvalade. Para Daniel Ribeiro, uma final europeia em Portugal seria “uma mais-valia para o país e para a UEFA”, acrescentando que não existe, para já, nenhuma candidatura portuguesa a uma final, mas que o processo para as finais de 2014 a 2016 vai começar em Janeiro do próximo ano.

Preferencialmente, a UEFA escolhe estádios com maior capacidade para as finais da Champions e Daniel Ribeiro identifica entre 15 a 20 recintos para receber o jogo, “que têm capacidade para mais de 65 mil espectadores”.

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