Facebook elimina “maior parte da pornografia” que invadiu murais de utilizadores

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Facebook pede aos utilizadores que denunciem sempre "conteúdo suspeito" Thierry Roge/Reuters

A pornografia, as imagens de abuso de animais, de auto-mutilação e montagens de celebridades em actos sexuais foram, na “maior parte”, retirados dos murais do Facebook. Os responsáveis pela rede social asseguram ter resolvido o ataque de spam, que dizem ter sido possível graças à vulnerabilidade de um browser.

A empresa revelou que está a trabalhar em melhoramentos para os seus sistemas de segurança, para impedir que um ataque similar não volte a acontecer. A BBC adianta, no entanto, que o Facebook está a fazer mais do que o que está a admitir: a empresa sabe de onde partiu o ataque – que não integra o grupo Anonymous, segundo a televisão britânica, e está a preparar uma acção judicial contra o alegado responsável.

Nos últimos dias

, foram milhares os utilizadores que se queixaram de, nos seus murais, estarem a ser publicadas imagens pornográficas ou violentas. Estas imagens, máscaras de aplicações maliciosas, serviam para enganar os utilizadores e levá-los a clicar, ajudando assim a disseminar o conteúdo e infectar cada vez mais cibernautas.

O Facebook não admitiu qualquer responsabilidade – nem mesmo a vulnerabilidade a este tipo de ataques. Limitou-se a remeter para uma falha num browser que não identificou e a deixar alguns conselhos à navegação: “Nunca copiar ou colar código desconhecido na barra de endereço”; “usar sempre um browser actualizado”; e “denunciar comportamentos ou conteúdos suspeitos em contas de amigos”, cita a BBC.

“Neste ataque, os utilizadores foram enganados para colar e executar javascript malicioso na barra de URL dos seus browsers, levando-os, sem saber, a partilhar conteúdo ofensivo”, sublinhou a empresa, que informou ainda que os dados e a contas de utilizados não foram violados pelo ataque.

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