Molin vai ser vendida em leilão

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A comissão de credores considerou que a proposta era inconsistente DR

A Molin vai ser vendida em leilão já em Julho. A decisão, avançada hoje pela Lusa, resulta do fracasso da última oportunidade para a reactivação da empresa.

A decisão saiu da reunião de ontem à noite entre a comissão de credores e Jorge Armindo. Santos Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte, explicou que em causa está o envolvimento do presidente da Portucel — que recentemente viu a sua proposta de reactivação da Molin recusada pela comissão — em todo o processo.

Jorge Armindo pretendia formar uma parceria com o grupo alemão interessado na empresa, tendo-se mesmo encontrado com os responsáveis alemães no início do mês com esse propósito. A empresa alemã interessada na aquisição da Molin entendia mesmo era " viável a recuperação total ou parcial da empresa e a utilização dos trabalhadores".

A proposta inicial da Combaport, liderada por Jorge Armindo, para a compra da unidade de Gaia, foi contudo recusada pela comissão de credores por não ter "consistência" e deixar de fora parte considerável dos ex-quadros da empresa.

A comissão avançará assim para a venda da empresa por lotes, falhada a derradeira possibilidade de reactivação da única produtora em Portugal de desenho de alta precisão e material escolar, declarada falida em Julho passado, então com 165 trabalhadores.

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