Socialista Narciso Miranda apoia Menezes para a câmara do Porto

O ex-presidente da câmara de Matosinhos e socialista Narciso Miranda disse esta terça-feira que apoia uma possível candidatura de Luís Filipe Menezes à autarquia do Porto, destacando a sua capacidade de gerar consensos.

“Apoio Menezes [à Câmara do Porto]. É uma opinião que já tenho há muito tempo. É um homem que reúne consensos em seu torno”, afirmou o agora vereador independente em Matosinhos.

Num texto de opinião a ser publicado sexta-feira num semanário de Matosinhos, Narciso Miranda fala da câmara de Gaia onde “há ambição, há criatividade e uma grande imaginação”, além de trabalho “notável” e “dinâmica instalada”.

Lembra ter tido a oportunidade de visitar alguns empreendimentos em Gaia, apercebendo-se “que a obra realizada por Luís Filipe Menezes tem, de facto, uma enorme dimensão.

Por esse motivo, acrescenta, a eleição de Filipe Menezes para conselheiro de Estado, “para além de merecida e justa, leva uma voz diferente para este importante órgão de aconselhamento do Presidente da Republica”.

“Parece que o próximo presidente da Câmara do Porto está encontrado. Falta saber qual a expressão da sua eleição”, realça o socialista.

Para Narciso Miranda, o autarca de Gaia tem feito “caminho, de forma serena e segura, para assumir essa responsabilidade” ao contrário do PS do Porto que “se vai entretendo com as pequenas coisas da mercearia política”.

Critica mesmo como “o aparelho socrático do PS do Porto vai debatendo quem mais garantias dá de não sair da linha seguida nos últimos anos e parece que fará alguns ensaios para fragilizar a já frágil candidatura à câmara do Porto do ex-secretário estado da saúde” Manuel Pizarro.

O ex-presidente da autarquia de Matosinhos adianta até que não irá ficar “surpreendido” se “brevemente, surgirem outros nomes para cumprir essa estratégia”.

A “grande tarefa” do PS/Porto, considera Narciso Miranda, passa por “não deixar grande espaço de manobra aos apoiantes do novo líder, António José Seguro, que, como se sabe, teve, no Porto, o sabor das mais requintadas traições políticas”.

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