A primeira avaliação feita pela missão externa que acompanha a implementação do programa de ajustamento financeiro prevê que Portugal receba em Setembro mais 11,5 mil milhões de euros. O envio de mais uma fatia do empréstimo acordado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) depende apenas de aprovação oficial nas instâncias internacionais.

A data é apontada pela missão da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do FMI no comunicado hoje divulgado na apresentação das primeiras conclusões da aplicação do Memorando de Entendimento.

Tal como nos empréstimos à Grécia e à Irlanda, as tranches vão sendo libertadas depois das avaliações periódicas externas e depois de o envio ser aprovado pelo Conselho-executivo do FMI e pelos ministros das Finanças da União Europeia e da zona euro (Ecofin e Eurogrupo) com base nas conclusões da troika. É o que terá de acontecer neste caso.

Desta tranche, 7,6 mil milhões de euros são accionados pela EU (metade do fundo da Comissão Europeia e a outra metade do Fundo Europeu de Estabilização Financeira), cabendo o restante montante a um dos mecanismos de financiamento do FMI.

Dos 78 mil milhões de euros que Portugal vai receber durante três anos, 19,9 mil milhões foram já recebidos até Maio.

A próxima avaliação da troika será conhecida em Novembro.