Quase seis mil dias de absentismo nas três principais direcções regionais de educação

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A DREC, com 253 trabalhadores efectivos e 2705 dias de ausência, foi a que registou um maior absentismo Carla Carvalho Tomás

Cerca de seis mil dias de ausência ao trabalho foi quanto contabilizaram, no ano passado, as três principais direcções regionais de educação, que empregam 750 pessoas. A informação consta dos relatórios de actividades relativos a 2010 que começaram a ser divulgados.

A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), com 253 trabalhadores efectivos e 2705 dias de ausência, foi a que registou um maior absentismo, mas com uma quebra de 30 por cento por comparação a 2009. No conjunto, os encargos com o pessoal nestas três estruturas foram superiores a 23 milhões de euros, dos quais 57 mil em prémios de desempenho.

A Direcção Regional de Educação do Norte foi a única que divulgou as despesas de representação, que totalizaram 92 mil euros. A remuneração máxima varia entre cerca de 3700 euros (Porto) e 4512 euros (Centro e Lisboa). Nas remunerações mais elevadas, a diferença entre homens e mulheres varia, a favor deles, entre 755 euros, em Lisboa, e 560 no Norte.

Os três relatórios são bastante díspares tanto quanto às áreas abordadas como à pormenorização das acções. A DREC é a que tem o balanço mais completo. Na sequência da reorganização da rede escolar implementada pelo Ministério da Educação, o número de agrupamentos de escolas passou na região de 246 para 205.

Quanto ao número de escolas, desapareceram 154, na sequência do encerramento de escolas do 1.º ciclo e de jardins-de-infância. Na região de Lisboa, em 2010, registou-se um aumento de oito por cento nos alunos que entraram em Cursos de Educação e Formação, destinados a jovens com 15 ou mais anos e com um historial de retenções. Estes cursos abrangem os alunos que estão no 2.º ou no 3.º ciclo. Os relatórios das direcções regionais de educação do Alentejo e do Algarve ainda não estão disponíveis.

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