Construção em alta nos EUA surpeende os economistas

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Licenças de construção dispararam 8,7 por cento face ao ano passado Luís Pó

Mais construção imobiliária e menos inscritos nos centros de emprego nos Estados Unidos. Washington surpreendeu hoje os analistas com duas boas notícias isoladas que contrariam pela positiva as estimativas dos economistas, mas que apenas estão a impulsionar ligeiramente os títulos dos investidores em Wall Street.

O número de imóveis construídos cresceu 3,5 por cento em Maio e as licenças de construção dispararam mesmo 8,7 por cento face ao ano passado, apesar de o sentimento económico dos construtores ter caído ainda esta semana para o nível mais baixo em nove meses. Já em Abril o total de imóveis construídos estimados para 2011 tinha sido revisto em alta, para as 541 mil unidades. Agora, o Departamento do Comércio coloca esse número nos 560 mil – mais 20 mil unidades do que calculam os analistas.

O crescimento global para o valor mais alto desde o início do ano foi conseguido à boleia de uma taxa de construção das habitações unifamiliares – a que detém a maior fatia do mercado norte-americano – num valor superior à média global, para os 3,7 por cento. A subida foi conseguida graças, também, ao aumento para os 2,9 por cento da construção de casas multifamiliares.

Já os dados do Departamento do Trabalho dizem apenas respeito à última semana. Houve menos quatro por cento de pedidos de emprego do que na semana anterior, para 414 mil, igualmente abaixo do que calculavam os analistas.

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